(Imagem: Victor Lara)
Não era mais uma das tantas categorias que nascem e
desaparecem em menos de três anos, não era mais um modismo ou algo do gênero,
houve quem dissesse que não sobreviveria aos custos que prometia. A realidade
provou e prova a cada etapa que é sim possível criar algo novo, a um custo
realmente diferente e apresentar novidades a cada ano.
Neste final de semana em Curitiba a Sprint Race mais uma vez
fez historia com a “Sprint Race Inverse”, cujo próprio nome sugere, a corrida
aconteceu no sentido inverso do traçado do Autódromo Internacional de Curitiba,
que curiosamente fica em Pinhais, mais deixemos a geografia de lado. As vésperas
da extinção do Autódromo, vimos pela primeira vez uma corrida realizada no
sentido inverso e tudo ocorreu com mais absoluta segurança. O pioneirismo da
Sprint Race vem de longe, este ano já tivemos a segunda corrida noturna em
Londrina que também é inédita em campeonatos regulares.
Neste mesmo final de semana, que teve a dupla Caito Viana e
Flavio Lisboa como os vencedores da primeira bateria histórica, a mesma dupla
se consagrou campeã da Winter Cup, outro formato aprovado que divide o
campeonato em três, o campeonato regular com a soma da pontuação do ano todo, a
Winter Cup que soma os pontos da primeira metade do campeonato e a Sprint Cup
que também premia a o piloto ou dupla que mais somar pontos na reta final do
campeonato, isso mantem os pilotos motivados o ano todo em busca de pelo menos
um dos títulos ou simplesmente vencer numa das corridas especiais como a Noturna
ou a Inverse.
O Termo revolução não é exagero quando notamos a constante
evolução no equipamento que nesta temporada conta com motores mais potentes,
inovações aerodinâmicas e atualizações eletrônicas e acreditem, a custos bem próximos
do que era na primeira temporada, pilotos que foram formados na categoria e que
hoje são destaques nas principais categorias do país.
E as novidades não param, a Sprint Race a cada ano que passa vem
ganhando mais atenção na mídia e no meio automobilístico e “o céu é o limite” quando
se trabalha serio, com dedicação e acima de tudo com criatividade para estar
sempre evoluindo e, eu diria, cada vez mais revolucionando o automobilismo.